Vivendo na cidade luz

Há seis anos, Rossano Cordella mudou-se para França, no que deveria ter sido apenas um intercâmbio de um ano, para acompanhar sua esposa. Mas como é impossível não se apaixonar por Paris, ele estabeleceu residência lá e recomeçou sua vida cheio de novas experiências

01/04/2023 Expedição Carolina Padilha Alves

Tudo começou quando, em 2017, Rossano decidiu acompanhar sua esposa Luisa, a qual faria um curso de gastronomia em Paris, e imaginou que esta pudesse ser uma ótima oportunidade para conhecer uma cultura diferente, aprender uma nova língua e refletir sobre sua trajetória até aquele momento. Porém, quatro meses se passaram, e os planos mudaram completamente.

“Nunca imaginei que a minha primeira viagem internacional já fosse para não voltar mais para casa. Mas creio que foi uma das melhores decisões que tomei na minha vida, sendo sempre a parte mais difícil estar longe da família e amigos”, comenta ele.

Ao chegar lá, trabalhou como barman em um restaurante para aprender o francês. Logo após, empregou-se em uma empresa que atuava em uma área completamente diferente da qual estava acostumado aqui no Brasil. Após algum tempo, ele voltou aos estudos para obter fluência na língua francesa. Mas o passo mais certeiro que Rossano deu em terras parisienses, foi validar sua experiência como engenheiro e cursar uma nova formação que acabou lhe concedendo outro diploma, abrindo portas e horizontes. Hoje em dia, ele é Data Analyst para o grupo BFR Systems.

Vivendo em uma cidade com mais de dois milhões de habitantes, Rossano se deparou com a diversidade de etnias presentes no mesmo local.

“Também fiquei encantando com a arquitetura parisiense, as avenidas, parques e monumentos que são símbolos da história e cultura francesa. Com o passar do tempo, aprendi muito e pude adquirir uma nova visão sobre trabalho, política e qualidade de vida, as quais não tinha conhecimento antes de morar aqui”, revela.

Conhecer os pontos turísticos de Paris é fundamental para qualquer turista que deseja vivê-la intensamente. Por isso, o vacariano cita alguns dos lugares conhecidos mundialmente, e que não podem faltar no roteiro de quem decidir passear por lá:

  • Ver o nascer do Sol olhando para a Torre Eiffel e após subir nela, é uma experiência incrível. Terminar o dia com o pôr do Sol sobre o Arco do Triunfo, com a vista para a Torre, será ainda melhor;

  • Museu do Louvre, Catedral de Notre-Dame, Basílica de Sacré Coeur, caminhar pela Champs-Élysées, principal avenida de luxo em Paris, até chegar nas ruelas do bairro boêmio de Montmartre;

  • Ao longo de todos esses lugares, o rio Sena estará presente, cortando Paris de leste a oeste;

  • Na França, ainda será possível conhecer a região que fabrica champagnes, como Reims e Epernay, vinhos como Bordeaux, Côtes du Rhône, Provence, entre outras, e queijos espalhados por todo o país.

Uma das facilidades de morar na Europa, é a de poder, em poucas horas de viagem, visitar diferentes países e conhecer a cultura, gastronomia e história de cada lugar, devido aos meios de transporte rápidos e eficientes que eles possuem.

”Viver seis anos longe do Brasil me fez perceber que o nosso país, no que diz respeito a diversidade de biomas, recursos naturais, clima e, principalmente, pelas características do povo brasileiro, teria todas as ferramentas essenciais para ser uma grande potência econômica, política e social. Creio que isso acontece por sermos muito novos em termos de descobrimento, comparados a outras nações. Mas tenho a esperança que um dia teremos uma qualidade de vida e oportunidades como as que encontrei aqui”, diz ele.

Hoje em dia, apesar de ter notado que os franceses são mais reservados no início, até ganharem confiança, Rossano afirma que já fez amizades que considera parte de sua família, o que ajuda a lidar com a saudade que sente estando há tantos quilômetros de distância de sua cidade natal.

“O justo seria se todos tivessem a chance de morar fora por algum tempo, para se auto conhecer como indivíduo e poder ser quem sempre sonhou, sem julgamento ou medo. É praticamente impossível passar pela experiência de viver em outro país sem amadurecer, ganhar responsabilidade e maior independência, tanto financeira, quanto emocional”, conclui ele.

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