Paisagem exuberante

Bernardo Carlesso Pinto passou seis meses na Irlanda, estudando inglês e trabalhando como auxiliar de chef em um restaurante de comida típica irlandesa. Durante esse tempo, o vacariano sugou cada detalhe da cultura e costumes do país dos castelos

01/03/2020 Expedição Carolina Padilha Alves

Em 2017, com apenas 22 anos, Bernardo decidiu sair da sua zona de conforto e ir enfrentar o mundão. Sua escolha de destino, se deu pelo fato de a Irlanda ser conhecida pelo bom trato com estrangeiros, além do governo permitir que os alunos das escolas de idiomas trabalhem para seu sustento. E esse era exatamente o caso do gaúcho, que estudou a língua inglesa e trabalhou em um restaurante, para assim, conseguir visitar lugares e países vizinhos durante sua estada.

Bernardo conta que é verídica a história de que Irlandeses, no inverno, não costumam tomar banho por alguns dias, ao contrário de nós, brasileiros. A vida noturna na capital, Dublin, é repleta de pubs, os quais os Irlandeses frequentam desde cedo, e então, por volta das 17h já está tudo lotado. 

Quanto a alimentação, eles têm o costume de comer ovos, bacon, linguiça e feijão doce no café da manhã. Outra diferença gritante, é o fator climático.

“Lá é muito difícil fazer sol na maior parte do ano, sempre muita neblina e chuva, sem contar o inverno rigoroso, caracterizado pelos ventos incomparáveis. No tempo que estive lá, presenciei um forte furacão, o Ophelia”, conta Bernardo.

Entre os lugares que visitou, o intercambista elenca três como sendo seus preferidos:

  • Cliffs of Moher: enorme penhasco com a agitação do mar chocando contra os paredões de rocha. Segundo Bernardo, visitar a Irlanda e não conhecer os cliffs, não é uma decisão sensata. A vista é de tirar o fôlego;

  • The Giant's Causeway:  conjunto com quase 40.000 colunas de basalto se encaixam formando uma enorme calçada (muito interessante a lenda nórdica sobre este lugar);

  • The Temple Bar: o pub mais clássico da ilha, com vários ambientes, mas todos tocando a mesma música celta, que é um clássico também.

Ao analisar o comportamento humano, Bernardo destaca que, de um modo geral, os irlandeses são muito educados e elegantes, mas zelam por sua privacidade e não gostam muito de contato, como por exemplo, um abraço e um beijo de cumprimento. “A população daquela ilha é muito educada e sensata, nunca vi uma pessoa, que não fosse estrangeira, atravessar a rua fora da faixa de pedestres”, relembra. 

O mundo é imenso e, por isso, é impossível vivenciar coisas diferentes sem sair de casa. E foi com essa convicção e com muita bagagem cultural, que Bernardo retornou, mas sempre pensando na próxima trip.

“Durante minha estadia fora, trabalhei em algo que não tem nada a ver com minha vida acadêmica no Brasil e isso me fez ver com outros olhos as diversas profissões, e a importância de todas, com muita empatia. Certa vez me deparei numa mesa de almoço com um casal norte-americano, um rapaz do Egito, uma londrina, uma garota da Polônia e eu, único brasileiro. Vejo isso de um modo espetacular, pois considero a convivência e o contato com o diverso uma das oportunidades mais legais que uma viagem tem a oferecer”, conclui.


 

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